Autor: RAFeCT

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Inscrições abertas até amanhã para o Simpósio Temático Justiça Reprodutiva do Lado de Cá, entre lutas coletivas, autonomia reprodutiva e integridade dos corpos, na UFMG

Estão abertas até amanhã, 12 de setembro, as inscrições para o 5° Encontro Nacional de Pesquisa e Ativismo sobre Aborto (ENPAA), realizado na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG – Belo Horizonte – Minas Gerais – Brasil. O evento acontece entre 26 e 27 de setembro de 2025. Como parte da programação do encontro, Mariana Pitta Lima, Emanuelle Góes e Paloma Silveira organizam o Simpósio Temático Justiça Reprodutiva do Lado de Cá, entre lutas coletivas, autonomia reprodutiva e integridade dos corpos, que acontecerá no dia 27 de setembro, de 8h30 às 12h. Saiba mais e faça sua inscrição no site do evento.     Descrição da imagem: logotipo do 5° Encontro Nacional de Pesquisa e Ativismo sobre Aborto (ENPAA). Créditos: 5° Encontro Nacional de Pesquisa e Ativismo sobre Aborto (ENPAA)  

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Ana Paula Henrique Salvan apresenta paper sobre o astrobiologia e microorganismos durante a SLSA 2025

O encontro da Society for Literature, Science & the Arts (SLSA) em 2025 ocorreu entre os dias 21 a 24 de agosto na Oregon State University (OSU), Oregon. Durante este encontro, Ana Paula Henrique Salvan, integrante da RAFeCT, apresentou seu paper intitulado  “Microbial Encounters and the Risk of the Unknown in Astrobiological Research” no painel “Extraterrestrial Posthumanism: The Search for Life in Astrobiology, Science Fiction and Bio Art”. Este artigo examinou como os astrobiólogos e os microorganismos se encontram no contexto da investigação astrobiológica. Com base no trabalho de campo etnográfico que Ana Paula Henrique Salvan conduziu no AstroLab, a primeira instalação de investigação exclusivamente dedicada à Astrobiologia no Brasil, a autora procurou destacar como os cientistas se envolvem com microorganismos não meramente como objetos de estudo, mas como participantes numa dinâmica multiespécie que informa a atual procura de vida para além da Terra. A procura (e a simulação) de vida extraterrestre dentro do laboratório levanta questões-chave sobre os riscos epistémicos e ontológicos inerentes à busca da astrobiologia por conexões cósmicas: Como é que os investigadores interpretam os comportamentos microbianos como análogos para a vida noutros planetas? Como é que os micróbios orientam os comportamentos dos investigadores durante as experiências? Como é que a contingência entra em jogo? Em diálogo com When Species Meet (2008) de Donna Haraway, este artigo situa as experiências astrobiológicas como “zonas de contacto” dentro das quais o conhecimento é ativamente negociado e construído por humanos e não-humanos. A procura de vida extraterrestre, embora enquadrada como um empreendimento científico, é também um exercício de risco — um que envolve saltos especulativos, mediação tecnológica e a tradução de ritmos mais-do-que-humanos em sinais reveladores do potencial para vida noutros lugares e noutros tempos. Colaborando com o Extraterrestrial Posthumanism Project, este artigo argumenta que o envolvimento da Astrobiologia com a vida microbial força uma reconsideração do risco — não como uma ameaça a ser gerida, mas como uma característica inerente ao encontro com o desconhecido. Estas interações laboratoriais não só informam o conhecimento científico, como também reconfiguram a nossa compreensão da vida como um fenómeno relacional, contingente e profundamente especulativo.   Saiba mais no site do encontro.     Legenda da imagem em destaque: Ana Paula Henrique Salvan durante apresentação do paper. Créditos: Ana Paula Henrique Salvan

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Revista Sangro é lançada pelo Labirinto, do Labjor, na Unicamp

Acaba de ser lançada oficialmente a Revista Sangro, publicação digital inédita que reúne reflexões sobre feminismos, menstruações e direitos reprodutivos. O projeto nasce da disciplina Estudos Sociais da Ciência e Tecnologia: Feminismos, Menstruações e Direitos Reprodutivos, oferecida nos programas de pós-graduação em Ciências Sociais e em Divulgação Científica e Cultural (Labjor/Unicamp). O curso, ministrado em português e espanhol em formato híbrido, contou com a coordenação das professoras Clarissa Reche, Daniela Manica e Janaina Morais, da Unicamp, e de Cecília Rustoyburu, da Universidad Nacional de Mar del Plata, na Argentina. Além delas, 11 pesquisadoras convidadas participaram trazendo suas pesquisas e experiências para o debate. Do ambiente acadêmico, o projeto ganhou forma de publicação digital aberta ao público, reunindo 24 produções de docentes e discentes brasileiras e argentinas. A revista apresenta um mosaico de linguagens: poemas, artigos, ensaios, reportagens, ficção científica, colagens, quizzes e até glossários. Entre as seções estão temas como menopausa, saberes ancestrais, menstruações dissidentes, política menstrual, educação e contos de reimaginação. Segundo a professora Clarissa Reche, uma das organizadoras, a Sangro se consolida como um “experimento coletivo”, que mistura ciência e arte para dar corpo às contribuições feministas nos Estudos Sociais da Ciência e Tecnologia. A proposta é dialogar com públicos diversos,  de profissionais da saúde e educadores a jornalistas e a sociedade em geral, ampliando o alcance das discussões para além dos muros universitários. O lançamento representa também uma forma de afirmar a relevância das universidades na produção de conhecimento crítico, capaz de romper silêncios e abrir espaço para novas narrativas sobre corpos, saúde e direitos. Ficha técnica: Edição: Pedro Silva, Clarissa Reche, Janaina Morais, Daniela Tonelli Manica Identidade visual: Pedro Silva e Clarissa Reche Ilustração do fundo das páginas: Anna Clara Cypreste Colagem da capa: Janaina Morais Webdesign: Clarissa Reche ISBN: 978-65-01-64193-5 A Revista Sangro já está disponível gratuitamente em acesso aberto no site do Labirinto/Unicamp:  www.labirinto.labjor.unicamp.br/revista-sangro.     Repostagem do post originalmente publicado no blog do Labirinto. Clique aqui para acessar o conteúdo original.

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CASCA convida para o 1o Seminário de Antropologia da Saúde e da Ciência dia 29/09 na UnB

O CASCA, Coletivo de Antropologia e Saúde Coletiva (DAN, UnB), convida para o 1o Seminário de Antropologia da Saúde e da Ciência, organizado por Debora Allebrandt e por Soraya Fleischer. O evento ocorrerá dia 29 de setembro, no Departamento de Antropologia (ICS/UnB) em Brasília. Confira abaixo a programação, que está imperdível!   1º Seminário de Antropologia da Saúde e da Ciência 29 de setembro de 2025, Sala Multiuso A, DAN/UnB Organização: Débora Allebrandt e Soraya Fleischer Apoio: CASCA e DAN/UnB     8h30 – 12h MESA REDONDA 1: Medicamentos: trajetórias, temporalidades e infraestruturas Coordenação: Soraya Fleischer (DAN/UnB) Debatedor: Alexandre Branco Pereira (CASCA) 1. Trayectoria del “uso racional de medicamentos”, de las cátedras de farmacología de las carreras de Medicina a los mostradores de Farmacias de barrio en Argentina – María Pozzio (CONICET e ICS/UNAJ) 2. Infraestruturas químicas de cuidado: Uma tentativa de narrar a atuação de farmacêuticos pela reforma da biomedicina a partir do manejo cuidadoso de medicamentos – Cíntia Liara Engel(FCS/UFG) 3. Medicamentos, médicos e temporalidades – Rosana Castro (DAN/UnB)   14h00 – 17h30 MESA REDONDA 2: Pessoas: itinerários, evidências e eficácia Coordenação: Débora Allebrandt (ICS/UFAL) Debatedora: Rosamaria Carneiro (DSC/UnB) 1. Itinerarios patologizantes: Trayectorias de mujeres con padecimiento psíquico que transitaron internaciones psiquiátricas – Estefania Ronca (METICS/UdelaR) 2. Saberes descartáveis? A desvalorização de evidências testemunhais ou conhecimento experiencial das mulheres na atenção à saúde reprodutiva. Elaine Brandão (IESC/UFRJ) 3. Do laboratório à imunização: Narrativas e a disputa pela eficácia na pandemia de Covid-19, a partir do estudo da coorte dos nascidos Pelotas-RS em 1982 – Ana Paula Jacob (SOL/UnB e PPGEPI/UFPel)

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Lançamento na Unicamp, quinta dia 28/08: livro “Modos de fazer e contar no Labirinto: metodologias in(ter)disciplinares, feministas e criativas”

O livro Modos de fazer e contar no Labirinto: metodologias in(ter)disciplinares, feministas e criativas foi lançado.  Organizado por Daniela Tonelli Manica, Clarissa Reche Nunes da Costa e Fernando Monteiro Camargo, a obra reúne pesquisadoras e pesquisadores que integram o Labirinto, Laboratório de Estudos Socioantropológicos sobre Tecnologias da Vida, do Labjor/Unicamp, um espaço dedicado à experimentação etnográfica, socioantropológica e interdisciplinar, voltado a refletir criticamente sobre a vida em suas múltiplas expressões e intersecções com as tecnociências contemporâneas. Dividido em três partes: Ecologias, Corporalidades e Tecnologias da Vida, Comunicação e Audiovisual e Escrita Criativa, o livro apresenta metodologias que emergem do encontro com corpos, territórios, arquivos sensíveis e dilemas éticos reais. Cada capítulo tensiona fronteiras disciplinares e propõe modos de fazer ciência que acolhem o erro, a dúvida, a criação, a colaboração e a escuta atenta. Com o selo da ESOCITE.BR, Associação Brasileira de Estudos Sociais das Ciências e das Tecnologias, a obra compartilha experiências singulares, ancoradas em metodologias que reconhecem os sujeitos e territórios envolvidos como parte ativa da produção do conhecimento. A diversidade de temas, da inseminação caseira à menstruação, dos rios aos podcasts com adolescentes, dos etnodocumentários às cartas-diário, mostra que os métodos aqui apresentados não são meras ferramentas, mas escolhas políticas, estéticas e existenciais. É possível (e necessário) pesquisar com o corpo, com o afeto, com a experiência situada e com compromisso ético-político. Essa é a aposta do Labirinto. Com autoria coletiva e plural, o livro conta com textos de Adriana Silvestrini, Beatriz Klimeck, Camila Montagner Fama, Carolina Busolin Carettin, Clarissa Reche Nunes da Costa, Fernanda Mariath, Fernando Monteiro Camargo, Flora Villas Carvalho, Geovana Luna dos Santos, Humberto Manoel de Santana Jr, Irene do Planalto Chemin, Ivo Dias Alves, Janaina de Araujo Morais, Kauan Alves da Silveira Aristides, Kris Herik de Oliveira, Luís Philipe Nagem Lopes, Mariana Bohnenberger, Raylane Souza de Moura, Samara Lopes Oliveira e Veronica Martins da Silva. O prefácio, escrito por Carolina Cantarino, nos convida a compreender o “vir a ser” da pesquisa como parte do “vir a ser” da vida. Já a introdução, assinada pelas/os organizadoras/es, propõe um olhar atento aos caminhos múltiplos do fazer acadêmico, caminhos muitas vezes invisibilizados pelas formas hegemônicas de produção do conhecimento. “Modos de fazer e contar no Labirinto” é uma leitura fundamental para quem busca referências metodológicas que desloquem o olhar tradicional da ciência e se abram para o inusitado, para o que pulsa, para o que escapa e insiste. Um livro necessário para pesquisadoras/es da comunicação, das ciências sociais, da saúde, da educação e de qualquer área disposta a reaprender a perguntar e, sobretudo, a escutar. O livro foi lançado na XV Reunião de Antropologia do Mercosul, no dia 06/08/25, 18h30, na Tenda Retomar o Futuro. E no 11o Simpósio Nacional de Ciência, Tecnologia e Sociedade, que acontecerá entre 17 e 19 de setembro de 2025, em Belém (PA), o livro integra a programação das Conversas com autores e autoras. Confira também em breve a programação de lançamento na Anpocs, que acontecerá em outubro, na Unicamp. A cerimônia de lançamento do livro na Unicamp será no dia 28 de agosto de 2025, às 17h, no Centro Cultural do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL), contando com a participação de autoras/es e organizadoras/es em um debate de apresentação. Link para o  post original no blog do Labirinto, por Jacqueline Medeiros Link para adquirir o livro

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Cuidado, Eventos Acadêmicos, Maternidades, RAFeCT, Todos - Atividades, Todos - Notas

Carta proposta sobre participação de crianças na XV RAM

A participação de mães, pais e responsáveis em congressos científicos ainda enfrenta obstáculos quando o cuidado com as crianças não é devidamente previsto na organização dos eventos. A Rede Latinoamericana de Antropologia Feminista das Ciências e Tecnologias (RAFeCT) elaborou uma carta dirigida à Comissão Organizadora da XV Reunião de Antropologia do Mercosul (RAM), apontando falhas na estrutura oferecida para acolhimento infantil e apresentando recomendações para que, nas próximas edições, sejam construídos espaços de cuidado mais inclusivos, planejados e acessíveis. Desejamos que esta carta circule amplamente e auxiliem outros congressos nos seus planejamentos. A iniciativa dialoga com um movimento mais amplo, já presente em outras conferências no Brasil e no mundo, de reconhecer a parentalidade como parte da vida acadêmica e de garantir condições equitativas de participação para pesquisadoras e pesquisadores com filhos/as. Segue abaixo a carta encaminhada dia 13 de agosto de 2025 para a assembléia da XV RAM:     Prezadas/os organizadoras/res da XV RAM,   A Rede Latinoamericana de Antropologia Feminista das Ciências e Tecnologias (RAFeCT) apresenta esta carta de recomendações à Comissão Organizadora da XV RAM como forma de chamar atenção para falhas que ocorreram na organização do espaço dedicado ao acolhimento das crianças durante o evento, e ao mesmo tempo abrir caminho de diálogo para que em futuras edições da RAM, essa atividade receba melhor planejamento e atenção. No Brasil, a discussão sobre parentalidade no meio acadêmico vem se desenvolvendo a partir de pesquisas e debates, em diferentes áreas, há pelo menos dez anos, pelo menos desde a instituição do Parent in Science, grupo brasileiro que já realizou diversas pesquisas e publicações referente aos impactos da maternidade na produção científica de mulheres mães. Ao longo deste tempo alguns avanços foram realizados, como a inclusão do tempo de licença maternidade no currículo Lattes de pesquisadoras brasileiras, criação de editais de pesquisa voltados para pesquisadoras mães, aumento do tempo de avaliação da produção acadêmica em editais de importantes agências de fomento em todo país, incluindo o CNPq. Algumas agências de fomento tem previsto verba para esses espaços em seus editais de apoio a eventos científicos, reconhecendo a pertinência de tal demanda frente aos novos arranjos familiares e de cuidado que faz com que muitas pesquisadoras e pesquisadores tenham que levar seus filhos/as a eventos científicos.  Sabemos que apesar de um cenário mais favorável para esse tipo de demanda hoje, ainda enfrentamos desafios em sua concretização, uma vez que o cuidado de crianças implica uma série de responsabilidades. Porém, com articulação antecipada, diálogo com a comunidade e previsibilidade podemos ter exemplos exitosos de atividades para crianças em congressos, como os que vem acontecendo há pelo menos uma década na organização da Reunião Brasileira de Antropologia que, na última edição contou com espaço bastante eficaz para receber crianças, em toda sua diversidade, e em consonância com as atividades do congresso. Abaixo apontamos os problemas principais identificados na organização do espaço para crianças na RAM e na sequência tecemos recomendações pensando os próximos eventos: Não foi criada uma comissão específica para organizar a atividade, ou pelo menos ela não consta no site do evento. É preciso ter uma comissão específica para tal, uma vez que tal atividade demanda uma série de articulações com a instituição que irá sediar o evento, como a busca por um espaço adequado para crianças.  O levantamento da demanda foi feito em curto espaço de tempo para pensar as atividades e avisado tempestivamente aos responsáveis, faltando 5 dias para início do evento. Apenas no dia 06/06 a organização do evento encaminhou formulário para levantar a demanda de congressistas que precisassem de local de apoio para suas crianças, com prazo de retorno até 30/06. Porém, a confirmação de que tal atividade existiria, de fato, só foi feita em 30/07, ainda dando prazo até 02/08, ou seja, há 2 dias do inicio do evento, para nova confirmação.  3. A mensagem enviada em 30/07 coloca uma série de exigências que impedem ou excluem crianças. O limite de idade é comum nesses espaços que não recebem bebês, trabalhando geralmente com crianças entre 3 e 12 anos. Porém, no evento da RAM foram feitas exigências adicionais como a de que os responsáveis estejam disponíveis a cada 2 horas para checar necessidades de alimentação e higiene das crianças. Crianças com deficiência foram automaticamente excluídas dessa proposta, pois elas podem necessitar de apoio para questões mais simples como locomover-se no ambiente, para serem incluídas nas atividades, e em momento algum isso foi pensado dentro da proposta sugerida, o que nos choca considerando tratar-se de um evento de antropologia, disciplina que sempre defendeu a valorização da diversidade humana. Mesmo crianças pequenas desfraldadas e sem deficiência podem precisar de auxílio para ir ao banheiro. O horário de início e término das atividades das crianças se choca com o das atividades do congresso. Para responsáveis que estão coordenando atividades, apresentando trabalhos, torna-se inviável o horário sugerido, pois irá gerar atrasos consideráveis ao incluir o tempo de deslocamento entre o local onde ficarão as crianças (não informado no comunicado do dia 30/07), e o local de suas atividades (informado no dia 01/08).    Diante desse cenário, trazemos abaixo recomendações para futuras edições da RAM no que diz respeito a organização de espaços para crianças:   Estabelecer, no mesmo momento de definição das comissões que organizarão o evento, uma comissão responsável por organizar o espaço para as crianças. Essa comissão deverá indicar as necessidades previstas de espaço/atividades, mapear editais que possam ser uteis neste sentido, conversar com a direção de cursos da universidade que sedia o evento para construir apoios internos e/ou buscar empresas que fazem tal serviço, mapear a demanda e elaborar planilha de custos. A RBA tem expertise sobre o tema que pode ser consultada. Organizar o horário de início e término das atividades das crianças de modo a não se chocar com início e término das atividades do congresso. O tempo maior dependerá de onde estará localizado o espaço onde ficam as crianças, podendo ficar entre 15/20 minutos antes da atividade do congresso, e 15/20 minutos

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Maternidades, RAFeCT, Todos - Atividades, Todos - Notas, Universidade

Como está sendo aplicada a política de inclusão de mães pesquisadoras no CNPq?

Em junho de 2025, após a publicação do resultado do edital das bolsas de produtividade em pesquisa pelo CNPq, encaminhamos um pedido à ABA (Associação Brasileira de Antropologia), que representa a comunidade de antropólogas pesquisadoras, para que solicitasse ao CNPq esclarecimentos sobre a aplicação da política de inclusão de mães pesquisadoras na avaliação de propostas de bolsa PQ. Queríamos saber se foram considerados os dois anos de licença maternidade dos processos avaliativos. Veja o ofício encaminhado aqui.  Ainda em junho recebemos, através da ABA, essa mensagem da Coordenação do Programa de Pesquisa em Ciências Sociais Aplicadas e Educação.   Prezada Senhora Luciana de Oliveira Dias, A respeito do Ofício nº 024/2025/ABA , datado de 05 de Junho de 2025 endereçado à Presidência do CNPq e aos membros do Comitê Assessor da área de Antropologia, informamos que o assunto está sendo tratado, entretanto como estamos em período de finalização de Chamadas, o que demanda grande trabalho não só do CNPq, mas também do Comitê Assessor, a resposta deverá ser encaminhada com um pouco mais de demora do que gostaríamos. Certos de contarmos com sua compreensão, permanecemos à disposição para prestar quaisquer outros esclarecimentos que se façam necessários. Atenciosamente,  XXXXX   Estamos na segunda metade de agosto e até o momento, nenhuma resposta foi dada aos questionamentos encaminhados, que explicitamos mais abaixo. Além disso, o resultado final da chamada foi publicado. A falta de resposta e a publicação do resultado final parece indicar que não há interesse em garantir a aplicação da política. Nossas perguntas foram as seguintes: Será que a política foi, de fato, aplicada? Como? Quantas mães pesquisadoras foram contempladas com a bolsa? As informações sobre maternidade foram observadas pelas/os pareceristas? A exclusão de mães pesquisadoras dos processos competitivos é uma realidade estabilizada, que escancara a herança patriarcal e misógina nos processos científicos em várias escalas.  Desconsiderar o tempo trabalhoso de cuidado com a reprodução da vida, desempenhado pelas mães pesquisadoras, muitas vezes com redes de apoio muito frágeis, é contribuir para a criação de uma ciência desconectada dos processos vitais, amorosos e sensíveis que fazem a vida humana valer a pena.  Exigimos que a resposta ao pedido seja encaminhada com a urgência e a importância que a discussão merece.    ***   Prezada Sra. Presidenta da Associação Brasileira de Antropologia. Profa. Dra. Luciana de Oliveira Dias Nós, da Rede Latinoamericana de Antropologia Feminista das Ciências e das Tecnologias (RAFeCT), gostaríamos de solicitar vossa mediação junto à Sub-área de Antropologia do Comitê de Assessoramento de Ciências Sociais do CNPq, e ao próprio CNPq, para encaminhar alguns questionamentos sobre a aplicação de mecanismos relacionados à política de inclusão de mães pesquisadoras na avaliação de propostas de bolsa PQ do CNPq, chamada 18/2024, tendo em vista o monitoramento da efetividade dessa política.   Considerando a chamada 18/2024 do CNPq, que cria o dispositivo de inclusão de dois anos na análise da produção de mães pesquisadoras que tiveram parto durante o tempo considerado na avaliação, e a lei nº 475/2024 aprovada pelo senado federal que proíbe a discriminação de mães em processos seletivos, apresentamos os seguintes questionamentos: 1) O CNPq e o CA-CS (Antropologia) do CNPq explicitaram a informação do currículo lattes sobre a data da licença maternidade das proponentes para pareceristas? E como isso foi feito? 2) O CNPq e o CA-CS (Antropologia) orientaram pareceristas quanto à aplicação dos dois anos a mais na contagem da produção acadêmica? E como foi feita essa orientação? 3) Quantas mães pesquisadoras submeteram propostas à chamada 18/2024 e quantas foram aprovadas dentro do quadro de bolsas da área de antropologia? 4) Que outros mecanismos o CNPq e o CA-CS (Antropologia) criaram para estimular, apoiar ou viabilizar a participação de mães pesquisadoras na carreira de pesquisa PQ do CNPq e reduzir as desigualdades relacionadas à condição de maternidade/parentalidade? Agradecemos e aguardamos coletivamente o envio das respostas.   RAFeCT Rede Latinoamericana de Antropologia Feminista das Ciências e das Tecnologias https://rafect.labjor.unicamp.br/       Créditos da imagem em destaque: divulgação CNPQ

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Eventos Acadêmicos, Todos - Atividades

XV RAM – Confira a participação das integrantes da RAFeCT

A XV Reunião de Antropologia do Mercosul (RAM) já está chegando! A reunião vai acontecer na UFBA, em Salvador, Bahia, durante os dias 04 e 08 de agosto. Confira abaixo as atividades que contarão com a participação de pesquisadoras integrantes da RAFeCT!   PARTICIPAÇÃO EM MESA REDONDA   Dia 05/08/25 às 10h45   MR19: Bastidores da Pesquisa Antropológica: confrontos, segredos, rupturas e desafios de controle Coordenador(a): Lara Denise Oliveira Silva (UEVA) Palestrante: Ana Clara Sousa Damásio dos Santos (UnB), Antonela dos Santos (Universidad de Buenos Aires)   MR51 – Justiça reprodutiva: desafios interseccionais nas ciências sociais Elaine Reis Brandão (IESC-UFRJ/PPGAS-UnB), Laura Lowenkron (UERJ), Marjorie Murray (PUC Chile), Silvia Guimarães (Unb), Emanuelle Freitas Goes (CIDACS/Fiocruz-Ba)   Dia 07/08/25 às 9h   MR23 – Cenários de parto e nascimento a partir da antropologia da saúde Coordenador(a): Débora Allebrandt (UFAL/UNB) Debatedor(a): Débora Allebrandt (UFAL/UNB) Palestrante: Stephania Gonçalves Klujsza (UFF), Raquel Lustosa da Costa Alves (UFPE), Natalia Magnone Alemán (DTS FCS Udelar)   MR30 – Cuidados em Saúde e Gestão do Tempo: doenças de longa duração e os efeitos da espera Coordenadora: Waleska Aureliano (UERJ) Palestrante: Alexandra Obach (Universidad del Desarrollo), Carlos Guilherme Octaviano do Valle (UFRN), Martha Cristina Nunes Moreira (IFF/FIOCRUZ)   Dia 07/08/25 às 10h45   MR31 – Desigualdades em Saúde: experiências de precarização e resistência de populações vulnerabilizadas em contextos de saúde brasileiros e chilenos Coordenador(a): Uliana Gomes da Silva (UFPB (Nean Oju Obá)) Palestrante: Geissy dos Reis Ferreira de Oliveira (PPGA-UFPB (Nean Oju Obá)), Maria Sol Anigstein (Universidad de chile), Lauriana de Sousa Barros (UFMA)   Dia 08/08/25 às 9h   MR62 -Pesquisas antropológicas com o WhatsApp Lorena Mochel (UFRRJ), Carolina Parreiras (USP), Liana Santos de Carvalho (UERJ), David Baião Nemer (University of Virginia), Lorena Mochel (UFRRJ) (   Dia 08/08/25 às 10h45   MR61 – Pesquisa e redes sociais em tempos de TechBros e Tecnofacismos: perspectivas feministas Coordenador(a): Daniela Tonelli Manica (Unicamp) Debatedor(a): Josemira Silva Reis (Gig@/UFBA) Palestrante: Clarissa Reche Nunes da Costa (Unicamp), Larissa Maués Pelúcio Silva (Unesp), Andrea Torricella (UNMDP)   COORDENAÇÃO DE GRUPOS DE TRABALHO   GT 011: Antropologia da ciência e da tecnologia em perspectiva: Biotecnologias, corporalidades e sociabilidades Coordenadoras: Fabíola Rohden (UFRGS), Alejandra Rosario Roca (UBA/ UNPAZ), Marina Fisher Nucci (UERJ) Sessão 01 – Discursos médicos em tensão – 05/08/2025 das 14:00 às 16:00 Sessão 02 – Tecnologias reprodutivas – 05/08/2025 das 16:30 às 18:30 Sessão 03 – Usos sociais das tecnologias e biossociabilidades – 06/08/2025 das 14:00 às 16:00 Sessão 04 – Biomedicalização e corporalidades – 06/08/2025 das 16:30 às 18:30 Sessão 05 – Saberes e mundos em disputa – 07/08/2025 das 14:00 às 16:00   GT 012: Antropologia da menstruação – feminismos, corporalidades e tecnologias Coordenadoras: Larissa Maués Pelúcio Silva (Unesp), Clarissa Reche Nunes da Costa (Unicamp) Sessão 01 – Tecnopolíticas menstruais: plataformização, vigilância, capitalismo de dados e movimentos sociais – 07/08/2025 das 16:30 às 18:30 Sessão 02 – Antropologias menstruais: corpos, parentescos e experiências de campo – 08/08/2025 das 14:00 às 16:00 Sessão 03 – Histórias, pedagogias e narrativas menstruais – 08/08/2025 das 16:30 às 18:30   GT 146: Perspectivas antropológicas sobre plataformas digitais, extrativismo de dados e inteligência artificial Coordenadoras: Carolina Parreiras (USP), Patricia Pereira Pavesi (Data Kula Lab/UFES), Cecilia Eleonora Melella (Universidad de Buenos Aires) Sessão 01 – Identidades, marcadores, subjetividades – 05/08/2025 das 14:00 às 16:00 Sessão 02 – Violências, racismo, discurso de ódio – 05/08/2025 das 16:30 às 18:30 Sessão 03 – Governança, usos e limites éticos – 06/08/2025 das 14:00 às 16:00 Sessão 04 – Inteligência artificial – 06/08/2025 das 16:30 às 18:30   APRESENTAÇÃO EM GRUPOS DE TRABALHO   GT 146: Perspectivas antropológicas sobre plataformas digitais, extrativismo de dados e inteligência artificial Sessão 02 – Violências, racismo, discurso de ódio – 05/08/2025 das 16:30 às 18:30 Carolina Parreiras (USP) – Criptografia e discurso extremo: exemplos da circulação de violências em canais e chats do Telegram   GT 107: Fluxos, fronteiras e movimentos: migrações internas/regionais e interseccionalidade Sessão 01 – Raça e/m mobilidades – 07/08/2025 das 14:00 às 16:00 Ana Clara Sousa Damásio dos Santos (UnB) – A “Migração Interna” na Antropologia da Migração (1940 a 2020): Do Aparente Desinteresse ao Mito do Abandono   GT 012: Antropologia da menstruação – feminismos, corporalidades e tecnologias Sessão 01 – Tecnopolíticas menstruais: plataformização, vigilância, capitalismo de dados e movimentos sociais – 07/08/2025 das 16:30 às 18:30 Eduarda Albrechete Motta (Universidade Estadual Paulista), Larissa Maués Pelúcio Silva (Unesp) – Vigilância, Capitalismo Tecnofisiológico e a Algoritimização da Não-Binariedade nos Menstruapps. Sessão 02 – Antropologias menstruais: corpos, parentescos e experiências de campo – 08/08/2025 das 14:00 às 16:00 Clarissa Reche Nunes da Costa (Unicamp) – A menstruação não existe: antropólogas e menstruações em campo.   OFERENCIMENTO DE OFICINA   Oficina 13: Divulgação Científica e as Ciências Sociais: estratégias e experimentações de uma produção de conhecimento plural  Sessão 01: 04/08/25 (segunda-feira), das 10h00 às 12h00 Sessão 02: 04/08/25 (segunda-feira), das 14h00 às 16h00 Coordenação: Daniela Tonelli Manica (Unicamp). Ministrantes: Ana Clara Sousa Damásio dos Santos (UnB), Gabriela da Costa Silva (Unicamp)   LANÇAMENTO DE LIVROS   Data da sessão de Lançamentos: 06/08/2025, 18h30 às 20h00 (horário a confirmar) Local: Tenda Retomar o Futuro, localizada, Universidade Federal da Bahia – Campus Ondina   Fazer-Família e Fazer-Antropologia: Uma Etnografia Dentro De Casa Autora: Ana Clara Sousa Damásio dos Santos   Justiça reprodutiva: desafios interseccionais na saúde coletiva Organizadoras: Elaine Brandão, Laura Lowenkron e Rosamaria Carneiro   Modos de fazer e contar no Labirinto: Metodologias in(ter)disciplinares, feministas e criativas Organização: Daniela Tonelli Manica; Clarissa Reche Nunes da Costa; Fernando Monteiro Camargo        

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Lançamento de livro, Todos - Atividades

É publicado o livro “WhatsApp in the World: Disinformation, Encryption, and Extreme Speech”, que conta com capítulo de Carolina Parreiras

O livro “WhatsApp in the World: Disinformation, Encryption, and Extreme Speech” foi publicado pela NYUPress e já está disponível. Organizado por Sahana Udupa, antropóloga de mídia e professora na Universidade Luís Maximiliano de Munique, na Alemanha, e Herman Wasserman, professor de Jornalismo e chefe do Departamento de Jornalismo da Universidade Stellenbosch, na África do Sul, o livro conta com um capítulo escrito por Carolina Parreira,  pesquisadora do departamento de Antropologia da USP e integrante da RAFeCT. “WhatsApp in the World: Disinformation, Encryption, and Extreme Speech” é uma coletânea com estudos de campo e visões multidisciplinares sobre o impacto global do WhatsApp. O livro analisa como a promessa de privacidade pela criptografia — o que os autores chamam de “lived encryptions” — colide com realidades como vigilância estatal, disseminação de desinformação e propaganda política, especialmente em grupos fechados. Com contribuições de especialistas e profissionais de fact‑checking, a obra investiga como este meio de comunicação instantânea molda ecossistemas de discurso extremo e desinformação em diversas regiões.  No capítulo de autoria de Carolina Parreiras, intitulado “Extreme Speech, Community Resonance, and Moralities: Ethnographic Notes on the Use of Whatsapp in Brazilian Favelas”, a autora analisa o WhatsApp como uma plataforma que ultrapassa seu uso como simples aplicativo de mensagens, tornando-se parte integrante da vida cotidiana — especialmente no Brasil, onde o app é central nas interações sociais e comerciais. O capítulo ainda aborda como essa onipresença do app permite revisitar metodologias etnográficas — configurando o WhatsApp tanto como campo de pesquisa quanto ferramenta para estabelecer intimidade com interlocutores — e levanta questões teórico‑metodológicas e éticas sobre as novas formas de intimidade e relações de pesquisa suscitadas por seu uso. Para ler o livro e o capítulo de Carolina Parreiras, você pode comprar o livro ou baixar gratuitamente a versão online acessando o site da editora.

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Eventos Acadêmicos, Todos - Atividades

Eliane Sebeika Rapchan e Catarina Casanova coordenam painel na APA 2025

O congresso da APA, a Associação Portuguesa de Antropologia, contará com o painel online “The new ontological turn: entanglements, multi-species anthropology and the end of human exceptionalism in social sciences”, coordenado por Catarina Casanova e Eliane Sebeika Rapchan, integrante da RAFeCT.  O IX Congresso da APA acontecerá de 14 a 18 de julho de 2025 no Instituto Politécnico de Viana do Castelo, na cidade de Viana do Castelo, Portugal. O encontro também contará com atividades online. Saiba mais no site do evento: https://apa2025.eventqualia.net/pt/inicio/

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